Quando falamos da Linha Jambu, da coleção Alegria de Ver-o-Peso, é impossível não ir além dos cuidados com a pele. 

Cada produto dessa linha carrega uma história viva, contada pelas mãos das artesãs do Pará, que imprimem sua cultura, ancestralidade e potência criativa em cada adorno que acompanha as embalagens.

São peças que não apenas decoram, mas resgatam saberes, promovem o empoderamento feminino e fortalecem a economia local, transformando rituais de beleza em encontros profundos com a brasilidade.

Cerâmica para celebrar a terra

 

 

A cerâmica, elemento ancestral, aparece em alguns produtos da Linha Jambu como símbolo de enraizamento.

Modeladas uma a uma, as pequenas esculturas em cerâmica revelam a habilidade herdada de gerações de mulheres que moldam o barro com afeto e técnica refinada.

Ao tocar uma dessas peças, sentimos mais do que textura, sentimos a terra, a tradição, o tempo. 

Cada cerâmica é única, e traz à tona o elo entre o autocuidado e a conexão com o território amazônico.

Folha de Ajiru: natureza que vira arte

 

 

 

Outro destaque dessa coleção é o uso da folha de Ajiru, uma planta nativa da região, que ganha nova vida nas mãos das artesãs. 

Cuidadosamente colhidas e trabalhadas, as folhas se transformam em adornos delicados e poéticos, reforçando a presença da natureza em cada etapa do ritual.

Além da beleza, esse adorno reforça o compromisso com a sustentabilidade e o respeito ao bioma, onde até o que parece simples é capaz de encantar e surpreender.

Cestaria de Guarumã: entre tramas e memórias

A técnica ancestral da cestaria com fibras de Guarumã é uma verdadeira dança entre tradição e criatividade. Cada trama é um gesto de resistência cultural, uma celebração da memória coletiva.

Na Linha Jambu, essas fibras aparecem trançadas em pequenos adornos, que ecoam o trabalho silencioso e poderoso das artesãs paraenses, mulheres que mantêm viva a arte de transformar o cotidiano em beleza.

Macramê com fibra de Buriti: o toque do feito à mão

O macramê com fibra de Buriti é um convite ao toque. Nessa técnica, os nós feitos manualmente formam desenhos orgânicos que adicionam textura e sofisticação às embalagens.

Mais do que adornos, são símbolos do cuidado com os detalhes e do uso consciente dos recursos naturais.

O Buriti, conhecido como “árvore da vida” na região, oferece uma fibra resistente e versátil, que nas mãos certas, vira poesia visual.

Mais do que adornos: herança, renda e poder feminino

 

 

 

A presença desses adornos na Linha Jambu não é apenas estética. É uma escolha ética e afetiva, que fortalece o papel das artesãs como protagonistas de suas próprias histórias.

Mulheres que aprenderam com suas mães, tias e avós a moldar, trançar e transformar a matéria-prima da floresta em arte. 

Mulheres que, hoje, colhem os frutos do seu talento não apenas dentro de casa, mas também como empreendedoras e agentes de mudança.

“Minha história eu comecei com a minha mãe me ensinando. Comecei aos 18 anos para ajudar minha mãe e meu pai.”, conta uma das artesãs da linha.

“Elas não fazem só com as mãos. Fazem com a alma.” E isso se sente em cada adorno que acompanha os produtos da Linha Jambu.

Ritual com alma brasileira

Ao escolher um produto da Linha Jambu, você leva para casa muito mais do que um item de cuidado corporal. 

Você leva um pedaço da floresta, da cerâmica moldada no interior do Pará, da sabedoria passada de geração em geração. Leva arte, cuidado e um gesto de valorização da cultura artesanal brasileira.

Essa é a beleza que acreditamos: sensorial, potente, enraizada e coletiva.


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