Você já ouviu falar da flor que não se despede da vida, mesmo após a colheita? A Sempre-Viva carrega esse nome por um motivo especial: mesmo seca, ela mantém sua forma, cor e beleza por muito tempo.
Mas além de suas características botânicas curiosas, essa flor é um verdadeiro símbolo da resiliência brasileira, profundamente enraizado na cultura de comunidades tradicionais, especialmente no Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais.
Neste blog, você vai conhecer a história da Sempre-Viva, seu papel na cultura popular brasileira, seu simbolismo afetivo e como ela inspira rituais de cuidado, arte e beleza até os dias de hoje.
Uma flor do sertão brasileiro
A Sempre-Viva é o nome popular dado a várias espécies de flores que pertencem, principalmente, às famílias Eriocaulaceae e Compositae.
Elas florescem em regiões de cerrado e campos rupestres — solos mais secos e pedregosos — o que por si só já revela sua força e adaptabilidade.
Essas flores desabrocham em áreas onde muitas outras espécies não resistiriam, colorindo paisagens áridas com tons que vão do branco ao rosa, passando por amarelos vibrantes.
No Brasil, destacam-se especialmente espécies como a Syngonanthus nitens, conhecida como capim-dourado, e a Paepalanthus, encontrada com abundância em Minas Gerais, especialmente nos campos do Vale do Jequitinhonha, Chapada Diamantina e Serra do Espinhaço.
Mais que flor: um patrimônio cultural
No Vale do Jequitinhonha, a Sempre-Viva tem um significado que vai muito além da estética. Ela está diretamente ligada ao modo de vida de muitas mulheres da região, que atuam como colhedoras e artesãs.
A coleta das flores, feita com cuidado e sabedoria ancestral, é um dos principais meios de sustento para essas comunidades.
Cada flor colhida é tratada como um pequeno tesouro. Em suas mãos, a Sempre-Viva é transformada em arranjos delicados, adornos e objetos artesanais — verdadeiras expressões culturais que atravessam gerações.
A flor se torna símbolo de feminilidade, resistência, tradição e beleza que perdura.
Simbolismo: a flor da eternidade e do afeto

Como o próprio nome sugere, a Sempre-Viva é associada à imortalidade e à permanência da beleza, mesmo diante da passagem do tempo.
É símbolo de afetos que resistem, de memórias preservadas, da força silenciosa que habita o cotidiano.
Por isso, ela é comumente presenteada como um gesto de carinho, respeito e conexão duradoura. É uma flor que carrega significados profundos, sobretudo quando oferecida como presente — ela representa cuidado que continua, mesmo à distância, afeto que permanece, mesmo na ausência.
Do campo para a pele: a beleza da Sempre-Viva em cosméticos
Inspirada por todo esse valor cultural e simbólico, a feito brasil transformou a flor Sempre-Viva em protagonista da sua coleção de cuidados corporais.
Produtos que unem ciência da beleza, rituais de bem-estar e tradições culturais, como o Creme para Mãos e Unhas Veredas Encantadas, o Creme Renovador para os Pés Oásis do Sertão, a Espuma de Limpeza Jardins do Vale e o Perfume em Néctar Flores & Botões.
Cada item da coleção traz o extrato da flor Sempre-Viva em sua composição, conhecido por suas propriedades antioxidantes e regeneradoras, que protegem a pele dos efeitos do tempo, assim como a flor se protege da passagem da vida.
Além disso, os adornos que acompanham os produtos são flores de cerâmica produzidas à mão pelas artesãs da Associação de Cachoeira do Fanado, no próprio Vale do Jequitinhonha — um gesto que valoriza o saber tradicional e dá continuidade à história dessa flor tão significativa.
Sempre-Viva: um convite à memória, ao cuidado e à resistência
Celebrar a Sempre-Viva é celebrar as mulheres do Vale, a força do Brasil profundo, a delicadeza que resiste às intempéries. É transformar a rotina de cuidados em um gesto de memória e valorização da nossa cultura.
Quando você escolhe um produto com Sempre-Viva, não está levando apenas uma fórmula de beleza. Está levando uma história viva, que continua desabrochando — em você, na sua pele, na sua casa.