Entre serras, chapadas e histórias que atravessam gerações, o Vale do Jequitinhonha pulsa com força, beleza e resistência. Localizado no nordeste de Minas Gerais, o Vale é casa de cerca de 950 mil pessoas, espalhadas por 55 municípios que representam 14% do território do estado. 

Dividido entre as microrregiões do Baixo, Médio e Alto Jequitinhonha, é um território diverso, tanto em geografia quanto em alma.

É dali que brota a inspiração da coleção Sempre-Viva, da feito brasil — uma homenagem sensorial e emocional a um povo que transforma a terra em arte, e a tradição em beleza.

Uma paisagem que mistura biomas, saberes e resistências

 

 

O Vale do Jequitinhonha é uma verdadeira tapeçaria viva de biomas brasileiros. No sul, o Cerrado colore a paisagem com árvores retorcidas, flores vibrantes e aromas que se espalham pelo ar seco e quente. 

Ao norte, a Caatinga se manifesta com sua vegetação resiliente, onde tudo sobrevive à aridez com uma dignidade silenciosa. 

E, ao longo do curso do rio Jequitinhonha, a Mata Atlântica aparece em fragmentos de floresta úmida, revelando árvores altas e uma biodiversidade exuberante.

É nesse cenário que o povo jequitinhonhense vive em harmonia com a natureza, guiado pelos ciclos da terra, pelas colheitas e pelas tradições que moldam o cotidiano. A simplicidade se transforma em poesia, e a arte se entrelaça com a vida de forma orgânica.

Arte com alma e tradição

O Vale é berço de uma das produções artesanais mais significativas do Brasil. Conhecida internacionalmente, a arte popular do Jequitinhonha é feita por mãos que carregam histórias, afetos e saberes ancestrais.

Entre as técnicas mais marcantes estão a cerâmica moldada manualmente, a tecelagem em tear rudimentar, a escultura em madeira, o bordado colorido e a delicada renda renascença. Cada peça é única — não só pela estética, mas pelo que representa: um modo de vida que resiste ao tempo, ao esquecimento e à invisibilidade.

Na coleção Sempre-Viva, esse saber artesanal se materializa em flores feitas à mão por mulheres da Associação de Artesãos de Cachoeira do Fanado

Um gesto que honra o trabalho dessas artistas e leva para cada casa um pedaço vivo do Vale.

Sempre-viva: flor do Cerrado, flor da permanência

No centro dessa história está a flor que dá nome à coleção. A Sempre-viva é nativa do Cerrado e carrega em si a simbologia do eterno: mesmo depois de colhida, ela mantém sua forma e cor, como se o tempo não pudesse apagar sua beleza.

Para o povo do Vale, a flor é mais do que uma planta — é um símbolo de força, memória e delicadeza

Preservar a Sempre-viva e sua colheita é também preservar o saber de um território, e é por isso que a prática foi reconhecida em 2019 como Patrimônio Agrícola Mundial pela FAO/ONU, recebendo o Selo SIPAM.

Esse reconhecimento reforça o valor cultural, social e ambiental da colheita de frutos do Cerrado e da flor Sempre-viva. Ela não apenas mantém vivas as tradições locais, mas também promove renda e sustentabilidade para as comunidades da região.

Um cuidado que floresce de dentro

 

 

Ao escolher a coleção Sempre-Viva, você se conecta com muito mais do que fórmulas potentes e fragrâncias envolventes. Você acolhe histórias que vieram da terra, da mão e da memória. Você apoia um ciclo que envolve comunidades, biomas, cultura e afeto.

É um convite para cuidar de si com respeito, com tempo e com significado — levando para sua rotina o toque artesanal, o aroma do Cerrado e o espírito resiliente de um povo que segue florescendo, mesmo em tempos difíceis.

Porque quando a gente valoriza de onde vem o que usamos, tudo ganha mais vida. E mais verdade.

 


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